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CAIXA DE COMENTÁRIOS

CAIXA DE COMENTÁRIOS

20
Jan24

SEXO E AMOR DITOS DE FORMA SIMPLES

Tita

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Para mim, fazer sexo é despir a roupa e o medo. Fechar os olhos, colar o corpo e sentir que há muita verdade naquilo tudo.

Eu não quero fazer sexo que não seja assim.

Gostaria muito que uma relação amorosa fosse dar as mãos e sorrir por encanto. E nunca as soltar, as mãos. Mesmo quando não é possível não chorar.

Eu quero chorar quando preciso.

Mas pessoas soltam sempre a mão. Há um momento em que é assim. E eu não quero viver uma relação amorosa com quem, pelo menos, tenha pensado em afrouxar os dedos.

No meu sonho, uma relação amorosa serve para encher a alma de conteúdo a cores, criando no mundo algo de inteiramente novo, criativo e perfeitamente exclusivo. De duas pessoas, naturalmente.

Fantasias sem ilusões, bem sei.

E eu quero lá saber! Eu não quero coisas diferentes das que disse. E é por isso que não quero. Não gosto de Pepsi.

 

25
Out23

FOI SÓ O AMOR

Tita

 

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Sei que uma pessoa que me chegou a amar, a partir de um momento preciso, que eu não sei precisar, desejou intensamente parar com isso.

Claramente, cometi erros muito graves. Havia uma criança. Depois veio um cão. A minha mãe que ia morrer, mas eu não imaginava, e aquele cão que, com todo o imenso amor que tinha por ela, comprei para mim por causa dela. Havia a dor e a culpa que a minha mãe sentia porque eu deixara de ter o meu cão. Perdeu-o. Nunca se perdoou.

Até parece que, afinal, sabia que ela ia morrer de surpresa daí a um ano ou menos. Embora, como disse, não pudesse saber. Pareceu-me muito importante mostra-lhe um cão igual ao que era meu. E partilhá-lo novamente com ela. Para se apaziguar com a prova de que eu nunca perdi a confiança no amor que ela tinha pelo cão e por mim. É verdade. Quando se ama tanto uma pessoa como eu a amava, não sucede isso em nenhuma circunstância. Duvidar do amor. Dela.

Antes de morrer, a minha mãe não estava cá. E eu tinha de guardar bem o nosso cão. Para lhe dar a prova de que falei. Que o cão era meu. Que, por isso, estava tudo bem comigo agora.

Foi esta razão que não me deixou deixar que uma criança, que era uma criança cheia de afetos, pudesse ser do cão. Daquele cão muito pequenino que foi morar lá para casa. Jamais pensei ou vi crueldade em mim. Mas factualmente foi exatamente isso que aconteceu.

Hoje ainda não sei porque tinha de ter aquela exclusividade. Não me parece que a minha mãe concordasse com isso. Mas, antes, com o contrário. Que era fundamental deixar a criança brincar à vontade com o cão. Eu também sinto assim. Porém, somente hoje e também antes do que aconteceu. Nunca percebi o que sentia naquela altura em que estava de facto partida.

Parece que a vida se resume basicamente a isto. Momentos e factos ou eventos. Tudo depende imenso da conjuntura e do estado emocional de cada pessoa. E, no entanto, é verdade que, para quem está por perto, isso não pode pesar. As pessoas partidas têm de ficar ao longe. Para evitar fazer mal a quem está por perto.

Uma mãe não pode deixar que se faça o que eu fiz à sua filha. Esta mãe, na altura, deixou. Porque, por amor, estava a tentar perceber e encontrar-se no meio de várias mensagens contraditórias. E, sobretudo, sentimentos. Ela desejava pensar que eu não podia ser assim. Mas eu estava a fazer o que fazia. E, portanto, era exatamente assim.

Só que ela, em nenhum momento do tempo que durou tudo isto, foi capaz de me dar uma violenta bofetada na cara. Por medo de me perder. E deixou-se desproteger a filha.

Eu não tinha noção nenhuma dor e, eventualmente, até do receio que causava em ambas. Estava cega de mim mesma. Tudo em mim doía e era-me impossível acordar. Nem sabia que podia tentar.

Por incapacidade involuntária. Para me chamar a mim, ela tinha de me dar o estalo na cara de que falei. Porém, o facto é que nem sequer levantou a mão. De maneira que, até certa altura, não soube como se perdoar. E, no entanto, por uma questão de sobrevivência, tinha de o conseguir.

Esperou o tempo para si necessário. O tempo que levou a ser capaz de iniciar o irreversível processo de me desamar. Fez tudo bem e teve a paciência e a resistência exigíveis para conseguir, como conseguiu.

A minha mãe morreu muito antes do cão. Ele partiu no dia 25 de março de 2023. Perto de onze anos depois dela. Era a idade que ele tinha. Então, talvez ele tivesse apenas uns meses quando conheceu a sua avó. A única pessoa a quem ele também pertencia por meu desejo exclusivo e exclusivista.

Ela estava tão doente que mal conseguia estar viva. A minha mãe já cá estava em casa. Do sofá olhava para o cão. Era um olhar de quem não pode e tem tanta pena. E, então, fazia por não olhar. A certa altura riu-se com qualquer coisa gira que ele fez. Por fim, desistiu completamente dele. Espero que tenha ficado sossegada por eu finalmente ter o cão. Custa-me não ter a certeza.

Sei que outro grande amor, embora de natureza própria, há muito tempo que morreu. Mas eu soube de tudo apenas há uns dias ou semanas. O que vale é foi apenas o amor. Graças a Deus!

29
Set21

Easy Lover

Tita

10 Benefícios do Café para a Saúde | Grão Gourmet | Cafés Especiais

 

De um certo modo de ver, sempre fui uma “easy lover” dos factos diversos do quotidiano. Porque me interessa tudo. Dado que tudo me causa uma impressão mais ou menos intensa. As notícias dos jornais. Os filmes. As peças de teatro. A pintura. As flores. As conversas. O sol no meio da rua. Um dia de chuva violenta dentro de casa.

A propósito, sobre as flores, ocorre-me dizer, que, num concreto aspeto, sucede-me como com as pessoas. Esqueço-me imediatamente do nome das que conheço de novo. Embora, no caso das flores, seja porque sinto que estas são em si mesmas perfeitamente indiferentes ao nome que tenham. Basta o perfume, a textura, as cores e a sinuosidade. Quanto às pessoas, podem algumas impressionar-nos tanto como as flores. O que, é sabido, não ocorre na maior parte dos casos. Felizmente.

No outro dia, não desconhecendo que foram anteriormente feitas duas versões do mesmo,  estive a ver “A star is born”. Pois. Só agora. Confesso que não antes porque o tema musical principal enervava-me. Aquele refrão: “In the sha-ha-sha-ha-llow / In the sha-ha-sha-la-la-la-llow/ In the sha-ha-sha-ha-llow/ We're far from the shallow now”. Bom, mas o filme é sobre talento. Interesso-me pelo tema. Acabei por gostar. Creio que está certa mensagem. As pessoas verdadeiramente talentosas são obrigadas a partilhar-se com os demais. Se tiverem a devida oportunidade para isso. A propósito, goste-se ou não, a Lady Gaga é uma mulher talentosa. Merece. O reconhecimento.

Agora, para terminar, e a propósito de paixão: hoje joga o Benfica com o Barcelona. A ver se não fico com o coração partido.

 

25
Mar20

UM DIA DOS DIAS

Tita

 

 

 

 

 

 

 

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Estou há uma semana em teletrabalho. Portanto, em casa. Todos os dias saio. Duas vezes por dia. Dois passeios com o cão, de meia hora cada. Também falo ao telefone com a família e amigos, que não vejo desde que estou confinada.  Nos passeios, afasto-me de toda a gente por mais do que os dois metros indicados. Ainda só fui duas vezes ao supermercado e uma vez à mercearia. Mas tenho em casa mais quem lá vá. Consulto o telemóvel de dez em dez minutos para sentir o pulso à crise portuguesa e mundial. As notícias são, em termos gerais, más, como bem sabemos. Faço ginástica em casa e exercícios de respiração. Ainda não peguei num livro não técnico porque, para dizer a verdade, não me apetece fantasiar por aí.

 

Nesta rotina diária perfeita que se repete perfeitamente em cada dia que vai passando muito devagar, sinto-me de alguma forma segura. Porque não há surpresas. Porém, às vezes penso na realidade em termos crus. Para perceber exatamente que me encontro em negação. E, por breves segundos, assoma-se-me a realidade que na realidade não percebo. Então, os pensamentos somem-se, projetando-me de volta ao meu universo descomplicado. E, em aparente contrassenso, acendo a televisão ou/e volto ao telemóvel para, como disse, acompanhar a pari passu as más notícias que vêm de lá.

07
Fev19

OS BONS RESULTADOS

Tita

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Já cansam os comentadores encomendados, sentados nas diversas televisões e construídos em torno das matérias do futebol com o epicentro no Benfica. Por um lado, o assunto é o Benfica dá. Por outro lado, o assunto é dizer mal do Benfica. O assunto dos emails andou a alimentar esta gente por demasiado tempo. Mas o assunto dos emails tende a ficar gasto e também a revelar-se um pequenino rato de campo parido por uma montanha inchada de mais nada que não processos de intenções. Processos estes, cuja finalidade era uma: tirar Luís Filipe Vieira da presidência, tendo em vista o enfraquecimento do clube. Este desiderato deveria ser alcançado pela descredibilização do homem junto de quem o tem elegido. Os sócios. Sucede que os sócios querem é bons resultados. E, como que por milagre e pela visão de uma nova Luz, eis que os resultados (e as exibições) estão de volta, regressando uma esperança fundada na Reconquista. E é isto que os referidos encomendados não estão atualmente a conseguir suportar. Sobretudo depois das duas últimas vitórias sobre o Sporting.

 

05
Fev19

CAIXAS DE COMENTÁRIOS

Tita

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Agora, nas notícias da bola, só dá muito justamente João Félix. Claro que quem não é do Benfica não está a aguentar a pressão psicológica. Veja-se, a título de exemplo, alguns comentários postados nos jornais desportivos online:

 

“Acho que o Real Madrid vai vender o estádio para comprar este jogador... Que foi dispensado do FCP por falta de qualidade! Agora, quando se ganha da forma que todos sabem, qq jogador melhorzinho já é uma estrela.”

 

“Ahahahahah outro Nelson Oliveira. Fazem fabulosa época de estreia e depois tornam se em ovnis... Nunca mais são vistos.”

 

“A camisola vermelha que esse puto veste com um símbolo que tem um pássaro em cima duma roda é horrível. Esse puto é uma palhaçada á beira do Militão.”

 

Resta agradecer a Bruno Lage. 

 

04
Fev19

A VER VAMOS

Tita

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Os comentários portistas que li às diversas notícias que foram publicadas nos jornais desportivos dizem basicamente que o FC Porto continua à frente e que o Benfica vai perder no Dragão. No entanto, parece-me que, para aquelas bandas, já paira uma certa preocupação no ar. E com razão. Anote-se que o Benfica foi ganhar em dois terrenos onde o FC Porto não fez melhor do que empatar. No mais, e para não dizer mais nada, parece que está claro para toda a gente (isenta) que Bruno Lage é muito melhor treinador do que Conceção. Então, a ver vamos.

 

25
Jan19

TANTO BARULHO PARA TANTO

Tita

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Ouve-se uma grande barulheira em torno da arbitragem. Mas, eu diria, muito justamente. Com efeito, passa pela cabeça de alguém que o VAR ande constantemente a equivocar-se?  Se passa, é esquisito. E mais esquisito ainda é o comportamento de quem abre a boca para dizer que esta discussão apenas serve para “prejudicar o futebol português”. É esquisito, repito, porque o que “prejudica o futebol português” é a injustiça dos resultados que podem resultar das más arbitragens. Injustiça esta que dá origem à descrença e ao descrédito no jogo. E todos ficam a perder. Mesmo os que, imediatistas, acham que estão a ganhar alguma coisa.

 

23
Jan19

VARADOS

Tita

Carlos Xistra fala com Fábio Veríssimo

 

O feeling era um bom feeling. Porém, não há feeling que resista a um VAR tão vareiro.  De facto, os benfiquistas estão até agora varados com o fora de jogo marcado no segundo golo que o Benfica marcou.

 

22
Jan19

FEELING

Tita

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Não sei se é do 4x4x2, se é de novos métodos de treino implementados, se é das coisas que o Bruno Lage anda a dizer aos jogadores ou se é de tudo, mas o Benfica está a jogar à bola a sério. Digo isto porque, por exemplo, quando os adversários têm a bola, já não sinto a semente do medo a crescer em mim. Por outro lado, quando somos nós que temos a dita, o peito, enche-se-me sempre de uma esperança segura. E isto, só por si, justifica este feeling que tenho: o Benfica vai ganhar o jogo de logo à noite.

 

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